sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Breve Novas postagens.

Por motivos de direitos autorais, algumas postagens foram retiradas.
Em breve Postagens de entrevistas com meninas skatistas de varios estilos.
aguardem.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Na década de 90, no skate brasileiro, as mulheres
representavam apenas um décimo do total de atletas. Ou seja: havia uma menina skatista para cada 10 meninos praticantes do esporte. Hoje, cerca de 20 anos depois, 45% dos skatistas brasileiros são meninas. Não só aumentou o número de mulheres como também melhorou muito a performance delas sobre o shape. “Já temos meninas que andam melhor do que meninos no Brasil”, garante Ana Paula de Araújo, uma das fundadoras e membro da ABSFE (Associação Brasileira de Skate Feminino).
A associação foi criada em 2002 para defender as meninas skatistas e dividir a categoria em iniciante e amador.
Conseguiram! Tanto que hoje há duas subdivisões da categoria feminino nos campeonatos de skate: feminino 2 e feminino 1 (respectivamente). Se até então muitas garotas praticavam e viam o skate como hobby, passaram a encará-lo seriamente como esporte. O campeonato paranaense Drop Dead já divide a categoria feminina em duas é o evento que reúne maior número de meninas: 35 por categoria, segundo a ABSFE. Já o New, em São Paulo, não tem as subcategorias e ainda limitou o número de inscrições para mulheres: apenas 20 poderiam concorrer.
Resultado: muita gente ficou de fora e rolou confusão, claro! “As inscrições se esgotaram logo pela manhã, gerando atrito entre a organização do campeonato e as garotas. Elas queriam mais vagas e a organização alegava que o número ultrapassou as expectativas e não cabia mais no cronograma”,
conta Ana Paula.
Mesmo entre algumas dificuldades, aos poucos, com manobras precisas, elas vão conquistando seu espaço. Mas ainda há muito por conquistar. Há no Brasil, em média, 12 campeonatos de skate por ano com a participação das meninas. O número de praticantes cresceu, elas estão mais profissionais em relação à década passada e, segundo Ana Paula, “aumentou o número de marcas que colocaram ‘girls’ em seus produtos”.
Sendo assim, é fácil imaginar que ficou mais fácil para as meninas descolarem patrocínio, já que existem mais grifes do que atletas, relativamente. Não é bem assim... “Pelo contrário. Nessa parte, a situação do skate feminino continua igual à da década de 90, pois de todas as marcas que têm a versão ‘gilrs’, uma ou duas realmente apóiam”, revela Ana Paula, que completa: se ainda existe algum preconceito contra as meninas do skate, não é por parte dos meninos skatistas. Ela explica: “de skatista pra skatista não há tanto preconceito, às vezes rola até admiração”. Por outro lado, há quem diga que os organizadores de campeonatos de skate estão abrindo mais espaço para a categoria feminina. Já existem eventos com meninas em Pernambuco, Goiás, Bahia...
As skatistas brasucas também fazem sucesso em campeonatos na gringa. Um bom exemplo é outra Ana Paula, a Negrão e Patiane Freitas, brasileiras que estão morando nos EUA. Outras promessas são Vanessa Torres, Larissa Carollo, Elissa Stemear- e Aline Tiemi e Jéssica Hoefler, da equipe Mary Jane. E Karen Feitosa. Ela tem apenas 13 anos, mora no Guraujá (SP) e está entre as três primeiras em todos os rankings. Fique de olho que essas e outras skatistas ainda vão conquistar muito espaço no skate nacional!